Convite
Seminário
Venho convidar para a próxima sessão do seminário do NEANT, que terá lugar na quinta-feira, 29 de Maio, às 11:00, na sala C201 – Edifício 2 do ISCTE, para apresentação e discussão de uma comunicação de Ricardo Sobral sobre
"A bicicleta na cidade de Lisboa: contribuição para a implementação e promoção do uso da bicicleta como meio de transporte urbano", tema do seu estágio de conclusão da licenciatura em antropologia (FCSH-UNL), realizado na Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores da Bicicleta (FPCUB).
"A bicicleta na cidade de Lisboa: contribuição para a implementação e promoção do uso da bicicleta como meio de transporte urbano", tema do seu estágio de conclusão da licenciatura em antropologia (FCSH-UNL), realizado na Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores da Bicicleta (FPCUB).
Um pouco de auto-promoção
O NEANT, Núcleo de Estudos Antropológicos do ISCTE, convidou-me para apresentar o trabalho que realizei entre os meses de Março e Setembro de 2007 na FPCUB, para conclusão da licenciatura de Antropologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, FCSH-UNL. O projecto de estágio que apresentei visava estabelecer um possível contributo entre a antropologia aplicada e o universo das associações, dos movimentos, organizações e indivíduos que promovem a utilização da bicicleta como meio de transporte.
Sendo eu próprio um utilizador de bicicleta na cidade de Lisboa desde Janeiro de 2004, propus-me trabalhar esta temática recorrendo aos conhecimentos que fui acumulando ao longo dos últimos 4 anos, à experiência no terreno e aos contactos que mantenho com outros ciclistas e organizações. Assim, a escolha deste tema para a realização do estágio foi o culminar de um processo, mais vasto, de 3 anos e meio de participação, observação e maturação.
A escolha da FPCUB para acolher este projecto foi indubitável, já que se trata da única instituição em Portugal, formalmente constituída, que se dedica à utilização não desportiva da bicicleta, incluindo as práticas recreativa (de lazer) e utilitária (como meio de transporte) e porque considerámos que a antropologia poderia dar o seu contributo específico à actividade desta instituição. Durante o estágio, decidi focar-me apenas na utilização da bicicleta como meio de transporte na cidade de Lisboa, excluindo outros usos e locais.
Este trabalho é também a razão pela qual o Bicicleta na Cidade esteve praticamente inactivo entre os meses de Novembro e Fevereiro últimos, período em que estive a redigi-lo, a defendê-lo e a fazer-me à vida como qualquer recém-licenciado. Tenho neste momento em preparação um paper que fará a síntese do trabalho académico que entreguei e cuja nota final atribuída foi de 19 valores (agora sim! Isto é auto-promoção ;) e conto disponibilizá-lo online aqui no Bicicleta na Cidade. Novidades a breve trecho!
Eis a sinopse da apresentação que farei no NEANT:
Numa área que tem recebido contributos de diferentes disciplinas, como a engenharia e a arquitectura, este trabalho vem acrescentar uma perspectiva das ciências sociais, nomeadamente da antropologia, à discussão de soluções e estratégias de implementação e promoção do uso da bicicleta como meio de transporte urbano. Assim, partiu-se para o terreno em busca de dados concretos sobre a utilização da bicicleta em Lisboa, através de entrevistas realizadas aos ciclistas actuais e da recolha dos seus percursos diários casa-trabalho ou casa-escola. Os resultados obtidos permitem-nos fazer uma caracterização dos utilizadores de bicicleta actuais e compará-la com a realidade de outros países, assim como perceber quais as necessidades sentidas, as maiores dificuldades e as soluções prioritárias apontadas por quem, já hoje, circula de bicicleta na cidade. Numa fase pós-investigação, discutem-se as vantagens e possibilidades que este tipo de levantamento de informação no terreno pode ter na adopção de políticas – locais, regionais e a nível nacional – de incentivo ao uso da bicicleta.
O NEANT, Núcleo de Estudos Antropológicos do ISCTE, convidou-me para apresentar o trabalho que realizei entre os meses de Março e Setembro de 2007 na FPCUB, para conclusão da licenciatura de Antropologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, FCSH-UNL. O projecto de estágio que apresentei visava estabelecer um possível contributo entre a antropologia aplicada e o universo das associações, dos movimentos, organizações e indivíduos que promovem a utilização da bicicleta como meio de transporte.
Sendo eu próprio um utilizador de bicicleta na cidade de Lisboa desde Janeiro de 2004, propus-me trabalhar esta temática recorrendo aos conhecimentos que fui acumulando ao longo dos últimos 4 anos, à experiência no terreno e aos contactos que mantenho com outros ciclistas e organizações. Assim, a escolha deste tema para a realização do estágio foi o culminar de um processo, mais vasto, de 3 anos e meio de participação, observação e maturação.
A escolha da FPCUB para acolher este projecto foi indubitável, já que se trata da única instituição em Portugal, formalmente constituída, que se dedica à utilização não desportiva da bicicleta, incluindo as práticas recreativa (de lazer) e utilitária (como meio de transporte) e porque considerámos que a antropologia poderia dar o seu contributo específico à actividade desta instituição. Durante o estágio, decidi focar-me apenas na utilização da bicicleta como meio de transporte na cidade de Lisboa, excluindo outros usos e locais.
Este trabalho é também a razão pela qual o Bicicleta na Cidade esteve praticamente inactivo entre os meses de Novembro e Fevereiro últimos, período em que estive a redigi-lo, a defendê-lo e a fazer-me à vida como qualquer recém-licenciado. Tenho neste momento em preparação um paper que fará a síntese do trabalho académico que entreguei e cuja nota final atribuída foi de 19 valores (agora sim! Isto é auto-promoção ;) e conto disponibilizá-lo online aqui no Bicicleta na Cidade. Novidades a breve trecho!
Eis a sinopse da apresentação que farei no NEANT:
Numa área que tem recebido contributos de diferentes disciplinas, como a engenharia e a arquitectura, este trabalho vem acrescentar uma perspectiva das ciências sociais, nomeadamente da antropologia, à discussão de soluções e estratégias de implementação e promoção do uso da bicicleta como meio de transporte urbano. Assim, partiu-se para o terreno em busca de dados concretos sobre a utilização da bicicleta em Lisboa, através de entrevistas realizadas aos ciclistas actuais e da recolha dos seus percursos diários casa-trabalho ou casa-escola. Os resultados obtidos permitem-nos fazer uma caracterização dos utilizadores de bicicleta actuais e compará-la com a realidade de outros países, assim como perceber quais as necessidades sentidas, as maiores dificuldades e as soluções prioritárias apontadas por quem, já hoje, circula de bicicleta na cidade. Numa fase pós-investigação, discutem-se as vantagens e possibilidades que este tipo de levantamento de informação no terreno pode ter na adopção de políticas – locais, regionais e a nível nacional – de incentivo ao uso da bicicleta.
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