in Cidadãos por Lisboa
As candidaturas às eleições autárquicas intercalares concordaram hoje na promoção do uso de bicicletas para melhorar a mobilidade na capital.
Lusa, 29-06-2007
Num debate promovido na sede da cooperativa cultural Crew Hassan, na Rua das Portas de Santo Antão, os membros das listas ouviram várias exposições sobre os benefícios dos velocípedes e a necessidade de retirar protagonismo aos automóveis, diminuindo o seu tráfego e velocidade.
Após um dos intervenientes, através da consulta de material de campanha, sublinhar que apenas sete das 12 listas concorrentes às eleições de 15 de Julho contemplam os temas em questão, José Sá Fernandes (BE), único cabeça-de-lista presente, esclareceu as suas ideias, ao encontro das dos oradores.
"Há três grandes vertentes: reestruturar a rede de eléctricos, retomar o Plano Verde de Gonçalo Ribeiro Telles e estudar a eventual portagem dos carros que entram em Lisboa, tudo para reduzir o volume de automóveis que circulam na Cidade", afirmou.
Sá Fernandes defendeu que "o mais importante" é "cativar" as pessoas a andarem de bicicleta e, para isso, é preciso dar-lhes segurança, nomeadamente com a criação, nestes dois anos de mandato, de duas ciclovias", na frente ribeirinha e no eixo Baixa-Campo Grande.
Manuel João Ramos, segundo na lista encabeçada pela ex-socialista Helena Roseta ("Cidadãos por Lisboa") e presidente da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados, destacou que mais importante que "promessas vácuas é dar o exemplo", ironizando por nunca ter visto um político a andar de bicicleta.
"Uma medida tão simples como completar a rede de faixas BUS (destinadas a transportes públicos e de urgência) pode reduzir a entrada de carros na cidade", disse, discordando de medidas avulsas como a criação de vias cicláveis, que se podem tornar "uma espécie de gueto".
Carlos Moura, sexto da lista que junta Partido Comunista Português e Partido Ecologista "Os Verdes" (CDU), argumentou que as poucas propostas apresentadas no seu programa se prendem com o pouco tempo de mandato em disputa, necessitando Lisboa de "medidas de urgência".
"Em dois anos, não é possível um trabalho tão profundo", disse, referindo-se à criação do "trajecto farol", entre o Campo Grande e o Terreiro do Paço, através das faixas laterais das grandes avenidas e da partilha das faixas BUS, e aos melhoramentos do mobiliário e desenho das ruas para restringir a "ditadura dos carros", como defenderam os cidadãos ciclistas presentes.
fonte: http://www.cidadaosporlisboa.org/index.htm?no=30100000345:062007
As candidaturas às eleições autárquicas intercalares concordaram hoje na promoção do uso de bicicletas para melhorar a mobilidade na capital.
Lusa, 29-06-2007
Num debate promovido na sede da cooperativa cultural Crew Hassan, na Rua das Portas de Santo Antão, os membros das listas ouviram várias exposições sobre os benefícios dos velocípedes e a necessidade de retirar protagonismo aos automóveis, diminuindo o seu tráfego e velocidade.
Após um dos intervenientes, através da consulta de material de campanha, sublinhar que apenas sete das 12 listas concorrentes às eleições de 15 de Julho contemplam os temas em questão, José Sá Fernandes (BE), único cabeça-de-lista presente, esclareceu as suas ideias, ao encontro das dos oradores.
"Há três grandes vertentes: reestruturar a rede de eléctricos, retomar o Plano Verde de Gonçalo Ribeiro Telles e estudar a eventual portagem dos carros que entram em Lisboa, tudo para reduzir o volume de automóveis que circulam na Cidade", afirmou.
Sá Fernandes defendeu que "o mais importante" é "cativar" as pessoas a andarem de bicicleta e, para isso, é preciso dar-lhes segurança, nomeadamente com a criação, nestes dois anos de mandato, de duas ciclovias", na frente ribeirinha e no eixo Baixa-Campo Grande.
Manuel João Ramos, segundo na lista encabeçada pela ex-socialista Helena Roseta ("Cidadãos por Lisboa") e presidente da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados, destacou que mais importante que "promessas vácuas é dar o exemplo", ironizando por nunca ter visto um político a andar de bicicleta.
"Uma medida tão simples como completar a rede de faixas BUS (destinadas a transportes públicos e de urgência) pode reduzir a entrada de carros na cidade", disse, discordando de medidas avulsas como a criação de vias cicláveis, que se podem tornar "uma espécie de gueto".
Carlos Moura, sexto da lista que junta Partido Comunista Português e Partido Ecologista "Os Verdes" (CDU), argumentou que as poucas propostas apresentadas no seu programa se prendem com o pouco tempo de mandato em disputa, necessitando Lisboa de "medidas de urgência".
"Em dois anos, não é possível um trabalho tão profundo", disse, referindo-se à criação do "trajecto farol", entre o Campo Grande e o Terreiro do Paço, através das faixas laterais das grandes avenidas e da partilha das faixas BUS, e aos melhoramentos do mobiliário e desenho das ruas para restringir a "ditadura dos carros", como defenderam os cidadãos ciclistas presentes.
fonte: http://www.cidadaosporlisboa.org/index.htm?no=30100000345:062007
Sem comentários:
Enviar um comentário