quarta-feira, abril 15, 2009

A revolução (des)dobrável




Elas andam por aí em número crescente. Como todas as outras bicicletas. Mas contraditoriamente ou não, estas saltam mais à vista. As bicicletas dobráveis têm ganho o seu espaço em Lisboa talvez como resultado de opções meramente práticas: são fáceis de transportar e arrumar, ideais para levar nos transportes públicos, para dentro do escritório, café, restaurante, bengaleiro da discoteca e até (imagine-se!) para levar no carro.

Sejam as suas motivações práticas ou não, a escolha destes ciclistas tem enchido a cidade com uma multiplicidade de formas, cores e estilos que vão do mais clássico ao tecnologicamente mais avançado. O que todas têm em comum é que dobram e dão nas vistas, quiçá numa relação proporcionalmente inversa ao seu tamanho. A oferta nas lojas também tem crescido e há preços para todas as possibilidades.

Por tudo isto, as bicicletas dobráveis são provavelmente o veículo inventado pela humanidade que mais se aproxima do idealizado pela Hanna-Barbera em "The Jetsons" - o transporte fácil de transportar. Aqui fica o meu tributo.



1 comentário:

Anónimo disse...

Vivo em Ermesinde. Comprei pela net uma Dahon dobrável em Maio passado (2009) modelo Speed TR. Com ela fiz o Caminho Francês de Santiago em 11 etapas em junho aproveitando os dois feriados.Transportei-a no Alfa e no Sud Express à ida e de Santiago até ao Porto nos Regionais. Cabe com facilidade na mala de um carro utilitário. Serve para qualquer compleição física, é unisexo e transportou quatro alforges durante pelo menos 500 dos 920 Km de caminhos de terra na travessia de Espanha.Vou de Ermesinde ao Porto com regularidade à noite para namorar , quando a R. de Costa Cabral e a R. Afonso henriques são umas razoáveis ciclovias.Fico freguês das "foldables". Para que saibam tenho 57 anos e ando por aí a curtir o Porto .