As palavras nunca chegaram a sair, foi isso que tornou tudo mais interessante. No meio do processo de tentar ser discreto a tirar uma foto vi o meu disfarce arrancado pela força de um olhar de vidro escuro. Suficientemente misterioso para me deixar incomodado, quanto mais não fosse pela inversão da relação vítima-perpetrador. A máquina fotográfica, arma de defesa e arremesso, fez-me provar o seu próprio veneno. E eu gostei!
1 comentário:
Muito bom!
Um abraço
Chico
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