Este texto não tem como objectivo rogar pragas ao bom tempo nem é uma espécie de dança da chuva! No entanto, se ela surgir por outros motivos que nos são alheios, estas são as nossas recomendações para uma condução confortável, não menos segura e até, quiçá, mais divertida.
Lisboa não se pode queixar do seu clima nem dos níveis de precipitação anual que por aqui se registam. Além disso, quem vive nesta cidade sabe que são mais comuns os aguaceiros fortes mas curtos do que as chuvas que se prolongam dias inteiros. De tal modo que é frequente esperar-se 5 a 10 minutos até que pare de chover para seguirmos o nosso caminho a pé ou de bicicleta.
Assim, é mais frequente andar-se de bicicleta com piso molhado do que sob a chuva. Deve ter-se em atenção as alterações na condução que o piso molhado implica:
- Para evitar derrapar quando o piso está escorregadio, não use o travão dianteiro durante as curvas, utilize preferencialmente o travão de trás. Tenha também em conta que a capacidade de travagem da sua bicicleta diminui quando molhada.
- Alguns tipos de piso tornam-se particularmente escorregadios quando molhados, como o piso em paralelos, os carris de eléctrico e todas as superfícies metálicas e ainda a tinta de sinalização horizontal. Tenha especial atenção nestas zonas, assim como em estradas com muita água acumulada à superfície.
Os guarda-lamas são a ajuda indispensável para uma condução confortável em piso molhado e sem sujar a roupa. Há vários modelos disponíveis nas lojas adaptáveis a todos os tipos de bicicleta. Normalmente os modelos para bicicletas de montanha são pouco eficazes a evitar salpicos de água para as costas do ciclista ou para a sua cara. Os modelos de guarda-lamas para bicicletas de cidade ou de estrada, que cobrem uma área maior da roda, resultam melhor. Alguns modelos incluem de origem uma pala na extremidade que aumenta a sua eficácia, sendo que muitas vezes esta pode ser adicionada se o ciclista quiser.
Use um saco de plástico, ou qualquer outro impermeável, para cobrir o selim quando estaciona a bicicleta na rua. Este é um pormenor que pode fazer toda a diferença para o nosso conforto nos dias de chuva e evitar surpresas desagradáveis quando queremos chegar secos a algum lado.
Vestuário
Para circular de bicicleta à chuva existem diversas opções de vestuário impermeável mas, como a escolha de cada pessoa depende também de opções estéticas, vamos limitar-nos ao essencial.
É essencial ter uma capa ou casaco impermeável que proteja o tronco, os braços e algo que cubra as cochas (seja uma capa, umas calças ou rainlegs), visto serem estas as zonas do corpo mais expostas à chuva. Para proteger a cabeça deve ter-se cuidado com o uso de alguns capuzes que reduzem a visibilidade lateral e traseira. Existem modelos de capuzes mais sofisticados que incluem uma pala, incomodando e afectando menos a visibilidade do ciclista. Uma boa alternativa é usar um chapéu impermeável.
Os sapatos devem ser impermeáveis ou estar protegidos, existem capas para o efeito mas há também quem use sacos de plástico! Para quem o fizer, tenha atenção à aderência aos pedais.
Por mais tecnologia que exista, usar um impermeável aumenta sempre a retenção de calor do corpo, mesmo nos modelos com sistema de respiração, sendo por isso mais fácil atingir o ponto de transpiração sobretudo se pedalar com intensidade. A condução de bicicleta à chuva exige cuidados redobrados e um ritmo moderado pode ajudá-lo a evitar a transpiração assim como situações de risco.
Para circular de bicicleta à chuva existem diversas opções de vestuário impermeável mas, como a escolha de cada pessoa depende também de opções estéticas, vamos limitar-nos ao essencial.
É essencial ter uma capa ou casaco impermeável que proteja o tronco, os braços e algo que cubra as cochas (seja uma capa, umas calças ou rainlegs), visto serem estas as zonas do corpo mais expostas à chuva. Para proteger a cabeça deve ter-se cuidado com o uso de alguns capuzes que reduzem a visibilidade lateral e traseira. Existem modelos de capuzes mais sofisticados que incluem uma pala, incomodando e afectando menos a visibilidade do ciclista. Uma boa alternativa é usar um chapéu impermeável.
Os sapatos devem ser impermeáveis ou estar protegidos, existem capas para o efeito mas há também quem use sacos de plástico! Para quem o fizer, tenha atenção à aderência aos pedais.
Por mais tecnologia que exista, usar um impermeável aumenta sempre a retenção de calor do corpo, mesmo nos modelos com sistema de respiração, sendo por isso mais fácil atingir o ponto de transpiração sobretudo se pedalar com intensidade. A condução de bicicleta à chuva exige cuidados redobrados e um ritmo moderado pode ajudá-lo a evitar a transpiração assim como situações de risco.
2 comentários:
Aqui em São Paulo, Brasil, chove muito entre Novembro e Março. Mas o mercado de bicicletas aqui é tão precário que é quase impossível encontrar um paralamas bonito e durável. A alternativa que escolho em dias de chuva é usar roupas leves, de preferência Lycra, e depois me enxugar e colocar roupas secas que carrego em alforges.
Muito bom este blog. Virei leitor.
Abraços.
Ola, faltou falar so do sistema (aquele que eu uso) e que prendemos o guarda-chuva á cintura com um cachecol por ex. Funciona a 100% mas nos dias de maior ventania tem que se ter especial cuidado e de preferência usar o metodos ja referidos. Mas a grande vantagem é não estar preocupado com o que vestir.
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